Confiança do Brasileiro está mais baixa em 2011

O aumento da confiança do consumidor brasileiro no transcorrer de 2010 teve por origem uma série de acontecimentos. Para incentivar a economia, o governo adotou inúmeras medidas, entre elas a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a veículos automotores, linha branca (fogões, geladeiras e máquinas de lavar) e materiais de construção. Neste início de ano, porém, o Banco Central (BC) decidiu brecar o consumo ao restringir crédito e aumentar algumas taxas. O intuito? Controlar a inflação.

De acordo com o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os brasileiros estão menos otimistas na atualidade. Do total de consumidores sondados, 60% preveem alta da inflação. Além dessa constatação, o número de cidadãos que acredita no aumento da renda mensal baqueou para 36% em janeiro – em dezembro o índice era de 44%.

Em termos gerais, a confiança do consumidor arrefeceu 1,5% em janeiro contra o mês passado. O indicador de perspectiva de inflação, neste mês, recuou 2,4%, apontando, assim, maior preocupação dos consumidores quanto a alta dos preços.

Segundo Marcelo Azevedo, analista de Políticas e Indústrias da confederação, com esses dados em mãos é possível avaliar que a intenção de compras de maior custo venha a ser mais pessimista.

Ao convergir as informações da CNI com de outros institutos de análise, este ano deverá ser, realmente, de maior controle e estabilidade ante as últimas conquistas. O governo tem indicado tal ideia.

Por Luiz Felipe T. Erdei

Fonte: CNI

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