Diante da crise financeira mundial, cada país tentou, à sua maneira, buscar soluções para minimizar os prejuízos. O Brasil, por exemplo, adotou uma série de medidas de estímulo, entre elas isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aos setores de veículos automotores e linha branca, entre outros.
O segmento produtivo do país conseguiu, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), empréstimo de R$ 168,4 bilhões no ano passado, montante superior em 24% ao conquistado em 2009. Comércio e serviços, infraestrutura, agropecuária e indústria foram os ramos beneficiados.
O resultado foi alcançado devido ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI), lançado em junho de 2009 como medida para conter o colapso financeiro global – no final de março deve ser extinto. Com ele, o Brasil obteve retomada de investimentos, inclusive com extensão a bens de capital.
O setor de máquinas e equipamentos conseguiu levantar R$ 52,7 bilhões no ano passado por meio da linha de crédito Finame. O Procaminhoneiro foi outro programa com bons recursos angariados, mais precisamente R$ 6,6 bilhões, então destinados à renovação de frotas.
No total, aproximadamente 610 mil operações de crédito foram realizadas em 2010, alta de 56% frente a 2009. De todo o volume, 93% foram voltados às micro, pequenas e médias empresas, bem como a pessoas físicas.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Secom
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