A transição do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o de Dilma Rousseff causou certa apreensão entre investidores, empresários e a própria população. Por enquanto, a ex-ministra-chefe da Casa Civil tem procurado estabelecer bom relacionamento com os diversos setores sociais e de atividades, bem como entre políticos de partidos adversários, mostrando-se também receptiva, bilateralmente, para com as esferas federal e estadual.
Outra preocupação gerada, até similar, foi a mudança de direção do Banco Central (BC). Alexandre Tombini, funcionário de carreira, veio a substituir Henrique Meirelles, criticado por Dilma devido à política de juros altos. No fim da primeira quinzena deste mês, a instituição estabeleceu o término da exclusividade bancária, permitindo à população realizar empréstimos no banco que melhor convier.
De acordo com Odilon dos Anjos, chefe do Departamento de Normas do Sistema Financeiro (Denor) do BC, a iniciativa recém-abarcada contribuirá para a diminuição das taxas de juros praticadas pelos bancos. Entretanto, a regra é válida somente para contratos novos, pois os antigos, com diretrizes de exclusividade, permanecem.
Mesmo com todas as positivas perspectivas, analistas de mercados não acreditam tanto nessa possibilidade, a de arrefecimento das taxas de juros. O principal motivador, neste caso, é o aumento da Selic, taxa básica de juros da economia, atualmente em 10,75%, podendo se distender para 11,25%.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Terra
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