A determinação de reajuste para o salário mínimo ainda não é definitiva. Centrais sindicais e governo devem estabelecer conversas a partir do dia 10 de janeiro para que o valor, definitivamente, agrade a todos os interessados. O aumento poderá gerar altos custos, porém uma devolução em forma de impostos deverá ser sentida no transcorrer dos próximos meses, independente da cifra acordada peremptoriamente.
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aportam que o percentual de 6,47% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dá margem para maior aumento ao salário mínimo a 2011, uma vez que o reajuste pretendido pelo governo é de 5,88%.
Conforme já descrito há algum tempo neste meio, o reajuste, pela regra atual, tem por base a inflação acumulada dos últimos 12 meses mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. O “porém” atual é que a soma de todos os serviços e bens produzidos no país arrefeceu 0,2% em 2009, tornando a aumento do mínimo, portanto, mais ameno.
Segundo José Silvestre Prado de Oliveira, coordenador de Relações Sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), caso o INPC de 2010 seja adotado como norteador, o mínimo teria de ser ampliado para R$ 543, mas devido a facilitações de saques, o governo poderia ampliar a importância para R$ 545.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: Agência Brasil
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