A economia brasileira apresenta bons números na atualidade. O crescimento do número de empregos em praticamente todos os Estados, nos últimos meses, o poder de compra do consumidor e o acesso ao crédito, além da própria confiança, não indicam, consequentemente, que tudo segue o mesmo curso.
Estudo edificado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) avalia que mesmo sob tais fatores, o indicador de aquisição de bens duráveis não acompanha essa tendência. Para Aloísio Campelo, economista da entidade, o brasileiro pode estar aprendendo a economizar ou então passou a direcionar os gastos para outros tipos de consumo, uma vez que a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) deixou de vigorar, prevalecendo, no atual momento, o dólar em baixa – bom para compra de produtos importados e viagens ao exterior.
Em comparação a outubro, o índice de expectativas de compras de bens duráveis manteve-se praticamente imutável em novembro, em 87,5 pontos. Do total de pessoas questionadas e agregadas à entrevista, 14,5% creem que no penúltimo período do ano existem maiores chances de aquisição de um bem, contra percentagem de 14,2% do mês passado.
Na óptica de Campelo em reportagem veiculada pelo G1, outra disposição é a de que os consumidores já compraram os bens duráveis pretendidos, portanto, sem a necessidade de adquirir outros.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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