Durante as campanhas presidenciais, cada candidato procurou explorar méritos próprios e deméritos dos adversários. Dilma Rousseff, já eleita presidente, enalteceu as realizações do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, entre as quais a transferência de renda para a população mais carente por meio do Bolsa Família, a criação de 15 milhões de empregos desde 2002, entre outros pontos.
O aumento da massa salarial foi outra questão muito utilizada pela ex-ministra-chefe da Casa Civil. Segundo economistas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o aumento do rendimento dos trabalhadores brasileiros assegurará a famigerada e pretendida sustentabilidade do crescimento do Brasil.
Com avanço próximo de 11% no acumulado dos últimos 12 meses até outubro, o Dieese pondera que a alta foi puxada pelo incremento da remuneração média e pelo avanço no número de cidadãos ocupados no período. Para Sério Mendonça, economista da instituição, a massa de rendimentos representa aproximadamente 40% do Produto Interno Bruto (PIB). Em sua concepção, esse índice dará sustentação à economia, mesmo perante o ambiente global desfavorável.
De acordo com a Folha UOL, nos 12 meses encerrados em outubro a renda mensal das pessoas ocupadas cresceu, em média, 6,1%, para R$ 1.344. Os assalariados, por sua vez, contraíram alta de 3,6% e rendimento médio de quase R$ 1,4 mil.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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