A presidente eleita, Dilma Rousseff, decidiu na última quarta-feira, 24 de novembro, anunciar os nomes da equipe econômica para seu governo. Como fora projetado nos últimos dias, Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, não continuará no cargo. Ele próprio avisou que já havia decidido essa disposição por questões pessoais, deixando em aberto possibilidades de exercer algum cargo público em 2011.
A definição de Dilma em indicar Alexandre Tombini para o lugar de Meirelles foi comemorada por Luiz Aubert Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), sob a alegação de que, enfim, um banqueiro deu lugar a um funcionário de carreira.
No intuito de elucidar seu posicionamento, não simplesmente como mera opinião, Neto assinala que devido à taxa de juros atual o setor despende R$ 180 bilhões em juros da dívida por ano. Segundo ele, caso o índice fosse 30% menos nos últimos dezesseis anos, a economia do segmento teria sido próxima de R$ 1 trilhão.
A permanência de Guido Mantega no ministério da Fazenda também foi comemorada pelo presidente da Abimaq. Em sua visão, a destreza do ministro foi fundamental no pós-crise financeira global.
Economistas e especialistas, nacionais ou estrangeiros, só terão a exata noção da desenvoltura de Tombini quando este iniciar oficialmente a função de presidente do Banco Central. O mercado, por enquanto, parece ter recebido bem sua indicação.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: G1
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