Dados reunidos pelo Instituto Data Popular atestam que os cidadãos negros mais pobres são aqueles que mais dispensam seus salários para compras em todo o país. A movimentação gerida pelos lares das classes C e D com renda abaixo de R$ 2 mil (aproximadamente quatro salários mínimos) foi de R$ 554 bilhões em 2010.
Com base nesse valor, o instituto considera que o consumo é mais do que a metade do realizado pelos brancos. Segundo o portal R7, o resultado é decorrente da maior participação da população negra no cenário da economia brasileira, com aumento de 58,3% em 2010 perante 1996.
Televisão, geladeira, máquina de lavar e freezer estão compreendidos entre aquelas mercadorias que passaram a ser adquiridas pelos negros, além de computadores e celulares, os dois últimos exemplos, em especial, refletindo o maior acesso dessa população aos meios de comunicação, entre os quais a internet.
O tão comentado aumento do poder de consumo dos brasileiros teve boa participação por parte dos negros. Uma das justificativas, segundo o Data Popular com base em números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é o crescimento dos negros no mercado de trabalho.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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