O consumidor brasileiro percebe já há algumas semanas, alta nos preços de alguns produtos nas prateleiras de pequenos, super e hipermercados. O feijão carioquinha, o mais comum, e a carne de segunda subiram consideravelmente, incidindo, portanto, no custo da cesta básica.
Para Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o atual cenário de avanços nos custos das commodities no atacado pode continuar a pelo menos no curto prazo até o final de 2010, sobretudo as pleiteadas pelo segmento agrícola. Em sua visão, o movimento deve nutrir a elevação das taxas dos Índices Gerais de Preços (IGPs).
Com o aumento dos preços em meados de setembro, Quadros observa existir alguma resistência nos custos das commodities no atacado. Quando ocorreram esses primeiros aumentos, acredita, não era possível sentir que as altas abrangessem uma sustentabilidade contemporizada. Avalia, por fim, que esse fator não é pontual.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Fonte: G1
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