A possível volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) não é bem vista por grande parte da sociedade brasileira. Um dos insatisfeitos é Roque Pellizzaro Junior, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que se comprometeu em fazer vasta mobilização de identificação das autoridades políticas que endossarem sua retomada.
Sua ideia basal é criar uma lista negra em cada unidade federativa, que incluirá todos os nomes daqueles que defendem seu regresso. Para tanto, denomina o intento simplesmente de SPC, ou Serviço de Proteção ao Contribuinte, em alusão ao Serviço de Proteção ao Crédito.
A lista negra de Pellizzaro será finalizada depois da votação sobre o imposto. Em seu entendimento, de acordo com o Estadão, o tema só veio à tona após as eleições do mês passado, algo que avalia ser uma espécie de estelionato eleitoral, uma vez que a população já tinha em sua mente, peremptoriamente, o término da CMPF. Durante as campanhas eleitorais, alega o presidente da CNDL, nada fora debatido.
Os efeitos primeiros a seu ver ocorrerão no comércio, pois com a volta do imposto ocorreria a diminuição da liquidez econômica, refletindo, portanto, no bolso do próprio consumidor.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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