A grande pauta para os veículos de comunicação nesta semana é certamente a guerra cambial. Atualmente, representantes do G20 (grupos das 20 economias mais desenvolvidas do planeta) estão reunidos em Seul, na Coreia do Sul, e se preparam para tratar sobre este e outros assuntos a partir da quinta-feira.
Para Guido Mantega, ministro da Fazenda, que participará do encontro, a guerra cambial da atualidade introduz um protecionismo dissimulado, com desvalorizações artificiais que podem encaminhar o globo terrestre a uma crise intensa. Em sua opinião, a reunião (do G20) possibilitará que as nações debatam um tema que somente o Brasil, anteriormente, já assinalava: riscos comerciais e nas bolsas que operam com alicerce em commodities.
De acordo com informações divulgadas pelo Estadão, Mantega afiançou que o país desaprova qualquer modalidade protecionista, sobretudo a disfarçada, em que nações coagem a desvalorização de suas moedas no intuito de patrocinar o comércio com outros países.
Para elucidar algumas medidas adotadas pelo Brasil, o ministro citou a taxação de 2% para 4%, e depois para 6%, no índice do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o capital externo em renda fixa.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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