O resultado de Setembro da inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o índice oficial usado pelo governo para o regime de metas de inflação, neste ano estipulado em 4,50%, conforme divulgado pelo IBGE apresentou uma alta na apuração do mês. Enquanto sua variação em Agosto ficou em apenas 0,04%, no mês passado, puxado principalmente pelo grupo alimentação, embora diversos grupos tenham apresentado movimentos de alta, o índice registrou uma alta de 0,45%. A maior para o período desde o ano de 2003.
No ano o índice já acumula a taxa de 3,60% e 4,70% nos últimos doze meses, e embora represente uma reversão da tendência de deflação ocorrida há alguns meses atrás, justamente quando o grupo alimentação teve uma desaceleração do aumento de preços, este aumento ainda encontra-se dentro das estimativas dos analistas que previram o aumento da inflação de Setembro na faixa de 0,38% a 0,51%. Também, este resultado mantém-se dentro da meta que comporta dois pontos percentuais para mais ou para menos, sem que a meta oficial seja descumprida.
Outro índice importante para a apuração da inflação, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) também registrou subida forte no mês de Setembro, passando de uma deflação de 0,07% para uma inflação de 0,54%.
Dentro do grupo alimentação os itens que mais contribuíram para a elevação dos preços foram: carne, novamente se destacando com alta de 5,09%, seguida do açúcar cristal (5,66%), óleo de soja (5,47%) e frutas (3,98%).
Por Mauro Câmara
Fonte: Economia IG
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