Salário mínimo terá política atual conservada, diz Dilma

Os cidadãos brasileiros são bombardeados por todo e qualquer tipo de informação que fere diretamente, ou não, suas vidas. Ultimamente, o assunto da moda, sem qualquer dúvida, é a eleição de outubro, que traz a pauta presidencial como o tema mais latente entre os demais.

Dilma Rousseff (PT), que em 2002 pouco era conhecida pelo eleitorado brasileiro, assumiu status de favorita, enquanto o tucano José Serra, derrotado em 2002 por Luiz Inácio Lula da Silva e de vasta experiência, começa a enxergar os faróis da campanha petista cada vez mais distantes.

Mostrando pouca preocupação nos números, Dilma pede, há várias semanas, que o PT não suba no salto alto, algo que poderia atravancar, caso feito, quaisquer das melhores pretensões. Para dar continuidade à sua agenda, a presidenciável petista relacionou no início desta semana o compromisso de nutrir a política em vigência de valorização do salário mínimo, atualmente em R$ 510.

Resgatando índices, percentuais e outros sinônimos dessas menções, Dilma ligou o aumento do mercado interno no país, nos últimos anos, para com a valorização do salário base. Em reportagem veiculada pelo Estadão, a ex-ministra foi mais além ao citar outras medidas adotadas durante a gestão Lula, entre elas os programas sociais e a criação de empregos com carteira de trabalho assinada.

Embora soe um tanto quanto preconceituosa, ao mesmo tempo preocupada, Dilma ressaltou que antigamente, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, uma fatia dos brasileiros sobrevivia à base de bico.

Por Luiz Felipe T. Erdei

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