As relações internacionais brasileiras têm abrigado inúmeras intenções sobre os mais variados assuntos. Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou intervir no caso do programa nuclear iraniano, na intermediação de melhorias relacionais entre Colômbia e Venezuela e, ainda, sobre Sakineh Mohammadi Ashtiani, do Irã, condenada à morte por cometer adultério.
Aliás, esse assunto tem rendido uma série de desdobramentos e, coincidentemente, há um mês o Itamaraty enviou um documento a integrantes das Nações Unidas sobre determinados posicionamentos na visão do país. Contudo, o que era para ser algo positivo tem gerado sérios debates entre defensores dos direitos humanos e cientistas políticos.
Algumas sugestões apresentadas percorrem desde o tratamento dado a países que firam direitos como, também, endossamento de diálogos e visitas de delegações para conferir as denúncias emitidas ao mundo. Apesar de ser algo viável no papel, especialistas estão com pulgas atrás da orelha, pois a nação brasileira tem se aproximado de outras onde não há respeito pelos direitos humanos, como é o caso de Cuba e do já mencionado Irã.
Ricardo Caldas, cientista político, avalia que o documento enviado pelo Brasil visa beneficiar regimes com ditadura instaurada além de interesses próprios em relação à política externa do país, tais como dilatação das exportações e investimentos das empresas brasileiras em outros locais.
A justificativa emitida pelo Itamaraty na última quinta-feira, de acordo com o portal de notícias G1, é totalmente diferente do que se supõe: a intenção, na visão do órgão, circunda propostas como fortalecimento ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
Por Luiz Felipe T. Erdei
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Política de Cookies
Quer deixar um comentário?