Após meses do Brasil suplantar a crise financeira mundial devido às medidas de estímulos adotadas com força no ano passado, os brasileiros, em especial os empresários, têm apostado suas fichas no potencial próprio e no do país. Alguns números confirmam essa tese, entre eles o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre deste ano ante os últimos três meses do ano passado.
O setor de habitação, caso ímpar no cenário econômico brasileiro, conseguiu índices expressivos desde o princípio do ano. Um dos motivadores, sem dúvidas, é o “Minha Casa, Minha Vida”, ao conceder descontos de até R$ 23 mil em moradias novas a famílias com limitada remuneração mensal.
Apesar de ritmo mais ameno de crescimento na atividade da construção civil no mês passado, levantamento sustentado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) diagnosticou o contínuo aquecimento do mercado imobiliário, um diferencial atual, é verdade, devido a outras esferas frearem seu desenvolvimento – situação esperada por especialistas, anteriormente, com relação à atividade do segundo semestre.
Renato Fonseca, gerente-executivo de Pesquisa do órgão, avalia como cruciais a essa manutenção, segundo o portal de notícias G1, os já citados estímulos ao segmento – embora suas retiradas já tenham acontecido e a taxa de juros, elevada. Outro fator preponderante, estão as medidas mais a longo prazo no setor, bem como contar com sistema próprio de financiamento.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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