O crescimento da economia brasileira deve-se a vários fatores percebidos, principalmente, no período pós-crise financeira mundial. A isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aos setores de materiais de construção, veículos automotores e linha branca (fogões, geladeiras e máquinas de lavar) são tidos como participantes do bom momento econômico, mas não os únicos.
Algumas autoridades estrangeiras e até nacionais acreditavam na possibilidade de o país enfrentar inúmeros impasses em meio ao otimismo da equipe econômica do governo e do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Diagnósticos de superaquecimento da economia e formação de bolhas foram alguns dos motes levantados, embora Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, afirmasse, quando o questionavam, inexistir tais preceitos.
Arno Augustin, secretário do Tesouro Nacional, afirmou nas últimas horas que os indicadores econômicos não assinalam qualquer um desses riscos. De acordo com informações apregoadas pela Receita Federal, segundo o Portal de Economia Terra, o governo contabilizou superávit superior a R$ 631 milhões no mês passado. Somente no primeiro semestre, por exemplo, as contas apresentaram saldo positivo de quase R$ 25 bilhões, superior em R$ 6,3 bi ao período igual de 2009.
Além de aumento na arrecadação de impostos a partir do Cofins e do PIS/Pasep, ascensão no IPI e no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foram assinalados.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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