O otimismo é uma das palavras-chave do atual momento brasileiro para designar, em poucos termos, o ambiente pelo qual o Brasil tanto ambicionou desde a época da ditadura militar – logicamente de outra forma. Crescimento acentuado, compras em diversos setores e a possibilidade de aquisição da casa própria suplantou o pessimismo dos mais negativos residentes do país.
O programa do governo “Minha Casa, Minha Vida” tornou real a chance de um imóvel zerinho, diretamente da planta, com descontos tentadores às pessoas com baixa remuneração salarial. Com seu estabelecimento em quase todos os empreendimentos do país, o portal mercado do UOL relatou durante a semana que a disputa de construtoras por terrenos localizados em periferias fez dobrar, inclusive, o valor das áreas situadas ao redor de cidades como Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Daniel Ruman, presidente da construtora Bairro Novo, uma espécie de linha B da Odebrecht, assoalhou que há três anos a empreiteira adquiria terrenos nesses locais sob a bagatela de R$ 10 por metro quadro, metade dos R$ 20 atuais. De acordo com ele, outras localidades também seguiram a tendência, impossibilitando a compra de terrenos por menos do valor atual encontrado nas periferias.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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