Em um recente relatório da UNESCO que avaliou a qualidade educacional em 128 países, o Brasil ficou na infame 88º posição. Cooperando para isso estão a falta de investimentos e os baixos salários dos professores. Só em 2009, 10 bilhões de reais deixaram de ser aplicados no FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) devido aos conflitos financeiros enfrentados pelo país.
No Paraná, os professores da rede estadual recebem míseros R$ 516,57 (em princípio de carreira, para uma jornada de 20 horas semanais). Não dá para desvincular os salários precários – que desmotivam os docentes – com a decadência na qualidade de ensino.
É imprescindível para o êxito da educação brasileira e o bem-estar dos professores que um piso salarial nacional seja implantado. A valorização que o nosso governo e sociedade derem (ou não) a esses profissionais implicará de forma intrínseca no futuro da educação estadual, e consequentemente no desenvolvimento da nação como um todo.
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