Apesar de contabilizarem números salientes e crescimento potencial, as três mais destacadas instituições financeiras privadas do Brasil – Bradesco, Itaú Unibanco e Santander –, infelizmente, despediram mais de 9,5 mil pessoas no ano passado.
De acordo com o Portal de Economia do Terra, o Itaú Unibanco foi a instituição que mais demitiu trabalhadores (6,387) – a fusão entre ambas as companhias é uma das possíveis justificativas. Em seguida, o Santander cortou mais de 1,6 mil empregos, enquanto que o Bradesco encerrou 1,55 mil postos de trabalho.
Uma pesquisa realizada entre o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) ressalta que isto ocorreu no mesmo instante em que as três tiveram crescimento em seus lucros, que somados chegam a R$ 24 bilhões líquidos.
Uma realidade nada agradável a todos os brasileiros e aos demais cidadãos do mundo continua a existir e não tem prazo para término. Os bancos privados – não somente esses três – realizam, rotineiramente, rotatividade de mão-de-obra, que permite, principalmente, redução de salários.
Cabe um parecer bem clichê: quanto mais se tem mais se quer; quanto menos se tem menos se consegue.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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