O governo de Luiz Inácio Lula da Silva teve como uma de suas características o crédito a pessoas físicas com um percentual mais elevado em relação a créditos para empresas. No entanto, a onda de investimentos aguardada para os próximos anos, além da normalização das condições do sistema bancário, pode fazer com que essa tendência caia por terra.
Silvio de Carvalho, diretor executivo do Itaú Unibanco, acredita que a expansão aguardada para este ano às empresas chegue a 25%, enquanto que para pessoas físicas o percentual poderá bater na casa de 20%. De acordo com ele, o maior acesso ao crédito será feito por empresas de pequeno e médio portes, pois as grandes, conforme revelou à Agência Estado, possuem outras fontes de investimentos.
As restrições percebidas durante a crise financeira internacional fizeram, em 2008, que o avanço de créditos às empresas em relação às pessoas fosse mais elevado. No período, conforme relatou Bruno Rocha, economista da Tendências Consultoria, a entrada de grandes empresas no mercado bancário influenciou todo esse processo.
Saiba outros percentuais e mais análises de especialistas aqui.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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