Economistas avaliam que o emprego industrial no Brasil só deve alcançar os mesmos índices pré-crise no segundo semestre deste ano, veiculou a Agência Estado. Flavio Castelo Branco, gerente executivo da Unidade de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ressalta que os ajustes executados pelas diversas empresas brasileiras dificultam, atualmente, esse processo.
Mesmo assim, em entrevista a AE, Branco diz que tais acertos são necessários, mas que acabam por prejudicar o mercado de trabalho e, consequentemente, a própria produção, que tem seu ritmo diminuído. Por outro lado, com a estabilização gradual do poderio das empresas, a consequência é um retorno da produção anterior à crise.
Na contra-mão dessa idéia, Bráulio Borges, economista-chefe da LCA Consultores, acredita que inúmeras empresas, mesmo diminuindo sua mão de obra, passaram a aumentar sua produtividade sem, necessariamente, contratar.
É possível, a partir da análise de Borges, estimar que as pessoas sentiram a necessidade de continuar seu trabalho e se dedicar muito mais, visto que, mesmo com o otimismo econômico nacional, o desemprego sempre ronda os assalariados.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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