Especialistas passaram a observar as ininterruptas concessões de benefícios fiscais pelo governo federal, entre eles o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), pois o atual momento econômico, dizem alguns deles, é de recuperação; há, inclusive, dificuldades na arrecadação pelo país.
Para Sergio Vale, economista chefe da MB Associados, o governo brasileiro poderia ter adotado tais medidas no final de 2008 e oferecido os incentivos a mais setores. Por isso, crê, não há justificativas plausíveis que façam o governo manter esses benefícios, porque a economia passou a ser auto-suficiente.
Clóvis Panzarini, consultor tributário, também tem dúvidas quanto à execução de medidas anticíclicas, mas ressalta que um possível tombo na arrecadação poderia infelizmente afetar o superávit primário. Por outro lado, Amir Khair, também consultor tributário, crê que a redução do IPI compensará o aumento de arrecadamento de outros impostos, tais como o PIS e o Cofins. Que tal se todos entrassem em um acordo?
Por Luiz Felipe T. Erdei
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