A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entidade na qual o Brasil não integra, apontou que a economia da nação de Luiz Inácio Lula da Silva pode degustar uma recuperação vigorosa no próximo ano, com dilatação prevista em 4,8%, depois de um crescimento zerado em 2009.
Para o órgão, a demanda doméstica deve apresentar um desenvolvimento robusto nos últimos três meses deste ano e no decorrer de 2010. Recomendou, ainda, que sejam retiradas, gradualmente, as medidas de estímulos fiscais a partir do início do próximo ano.
Parte dessa consideração se baseia nas medidas que o governo brasileiro adotou, dentre elas os cortes de impostos para muitos produtos de consumo – tais como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a veículos e linha branca – e a expansão do crédito.
Mesmo assim, inúmeros cortes tributários levaram o déficit do governo a uma ascensão preocupante. A OCDE previu, ainda, que os índices inflacionários entre os anos de 2009 e 2011 ficarão estáveis, entre 4% e 4,5%.
Por Luiz Felipe T. Erdei
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