O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a classe mais desfavorecida da sociedade. Em discurso proferido na abertura da 64ª Assembléia Geral das Nações Unidas, alegou que os trabalhadores e as nações pobres não podem pagar pelas especulações financeiras advindas dos países ricos.
Segundo Lula, a correção de crises, tais como a atual em que o Brasil está se saindo bem, não devem ser originadas pelos países menos favorecidos econômica e socialmente. Afinal, o poder aquisitivo deste é menor e as conseqüências para tais são piores.
O presidente brasileiro completou seu discurso ao afirmar que é necessário buscar as causas da crise e não os seus efeitos, pois muitas medidas, quando adentradas sob a óptica de resoluções emergenciais, podem fazer cair por terra inúmeras concepções políticas, sociais e econômicas.
O discurso de Lula, no final das contas, foi bem interessante. O ponto alto aconteceu quando ele argumentou que as instituições privadas pensavam que podiam se auto-regular economicamente, sem a presença do Estado. Talvez, caríssimos, as lições da famosa crise de 1929 não estejam mais na cabeça dos chamados “cérebros financeiros”.
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